sábado, 20 de outubro de 2012

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Último capítulo de "Avenida Brasil" registra audiência histórica


Foto: Divulgação/TV Globo
  • Carmem Lúcia, mais conhecida por Caminha, foi consagrada no último capítulo de "Avenida Brasil", novela de João Emanuel Carneiro que mobilizou o país na noite desta sexta-feira (19/10).

    Cansada das armações de Santiago (Juca de Oliveira), a vilã assumiu culpa pela morte de Max (Marcello Novaes). A loura é presa após impedir que seu pai mate Tufão (Murilo Benício) e Nina (Débora Falabella). Na delegacia, ela explicou que matou o ex-amante para se defender.


    A audiência


    De acordo com a prévia do Ibope da Grande São Paulo, o encerramento de "Avenida Brasil" marcou audiência histórica, com uma média 51 pontos e picos de 54 (74% de share). No horário das 21h10 às 22h55, o SBT marcou 4 pontos e a Record, em terceiro, 3. Cada ponto equivale a cerca de 60,2 mil domicílios.


    Compare os números dos finais das últimas novelas das nove:


    “Avenida Brasil” – 51 pontos com pico de 54
    “Fina Estampa” – 47 pontos com pico de 50
    “Insensato Coração” – 47 pontos com pico de 51
    “Passione” – 52 pontos com pico de 54
    “Viver a Vida” – 46 pontos com pico de 52
    “Caminho das Índias” – 55 pontos com pico de 59
    “A Favorita” – 50 pontos com pico de 53

    • Raul Gil, que renovou seu contrato com o SBT por mais um ano, segue sendo alvo da RedeTV!. Como se sabe, o namoro vem de algum tempo e pelo menos três encontro já aconteceram nos últimos meses.

      A última proposta partiu diretamente de Marcelo de Carvalho, um dos donos da emissora. Carvalho ofereceu a Raul Gil um horário aos domingos, das 13h às 19h.

      Foto: Divulgação/TV Globo
      • Diferente de Cauã Reymond, Eliane Giardini, Marcus Caruso, Débora Nascimento, José Loreto, Letícia Isnard, que já estão escalados para novelas em 2013, Adriana Esteves e Murilo Benício serão poupados.

        A Rede Globo quer descansar a imagem dos protagonistas, incluindo a de Débora Falabella.

        Nas redes sociais ficaram as críticas. Algumas tirinhas no Facebook fazem piada, uma delas mostra o personagem Chaves dizendo que seria melhor ter ido ver o filme do Pelé. Mas será que esse último capítulo foi tão ruim assim? E, se sim, estragou tudo o que a novela fez até hoje?
        Foi um último capítulo cheio de emoções. Como manda o bom clichê dos últimos capítulos de novela, tivemos a resolução dos crimes, casamentos, nascimentos de crianças e muitos avanços no tempo. Por mais inovador que o autor João Emanuel Carneiro tenha sido durante toda a novela, há certas regras que não se consegue fugir: a de fazer um último capítulo igual a todos os outros.
        Uma das melhores coisas deste último capítulo foi a redenção de Carminha (Adriana Esteves). No meio da trama, tanto ela quanto Nina (Débora Falabella) estavam ensandecidas, completamente loucas em suas sedes particulares de vingança. Carminha tentava a todo modo destruir Nina, e a garota buscava uma maneira de jogar pra cima da ex-madrasta todo o mal que ela sofreu de ter sido abandonada em um lixão.
        O que vimos durante a novela, na verdade, foi uma tentativa desesperada de Nina para chamar a atenção de Carminha. Como uma criança que abre um berreiro em local público para ser o centro das atenções, Nina tentou desesperadamente durante a novela ser amada pela mãe que nunca teve. Seria fácil ela revelar as fotos desde o começo, ou encurtar sua vingança. Mas não, ela preferiu fazer isso devagar quase parando, na vã intenção de fazer Carminha se redimir e aceitar o seu amor.
        Nesse último capítulo, Nina conseguiu sua vingança. Durante o duelo contra Santiago (Juca de Oliveira), um surto de boa consciência fez Carminha salvar Nina. Durante a resolução do crime de Max, a megera revelou que, mais uma vez, salvou a garota vingativa da morte certa. Aceitar ser presa sem oferecer resistência foi o jeito encontrado de dizer como ela amava aquelas pessoas. E ela chegou a confessar isso para Tufão (Murilo Benício). Aquele era o jeito torto dela de dizer o quanto amava todos eles.
        Por tudo isso, a cena com Nina indo comer na casa da Mãe Lucinda (Vera Holtz) foi tão significativa. Carminha continuava arredia como um cavalo indomável, mas não conseguiu resistir ao abraço de Nina. Ambas choraram, e enterraram de vez as mágoas desses últimos nove meses de novela. Até o apelido de “traste”, que foi parar nos assuntos mais comentados do Twitter, foi usado de maneira carinhosa. Foi quando a novela mais se aproximou da realidade: aqui não temos vilões e mocinhos, apenas pessoas com pensamentos antagônicos. E, às vezes, o perdão é muito mais significativo que uma guerra.
        Nina cresceu muito nessa história. Carminha também. Adauto e sua história da chupetinha também. Assim como Tufão, Jorginho, Ivana e todos os outros personagens daquele encantador bairro do Divino. E teve mais alguém que amadureceu com esta novela: a dramaturgia do país. Ficou provado que sangue novo pode reacender a paixão nacional do Brasil. E não estou falando do futebol.
        Por: Fábio Garcia / Blogs POP – Séries & TV


        “Avenida Brasil” paralisa o país e atinge 50,9 pontos em seu último capítulo

        "Avenida Brasil" termina como fenômeno e exemplo para a própria Globo e concorrentes.
        “Avenida Brasil” termina como fenômeno e exemplo para a própria Globo e concorrentes.

        Carminha, Tufão, Nina, Jorginho, Nilo. Durante sete meses o Brasil se deixou conquistar pelos personagens da trama de João Emanuel Carneiro e transformou “Avenida Brasil” na novela mais lucrativa na América Latina de todos os tempos e com uma repercussão que não se via desde a década de 80.
        Bilhões arrecadados, como comentei em uma publicação mais cedo, repercussão internacional e alta audiência.  Foram grandes conquistas. No entanto, a maior delas foi a de renovação do setor. Muitos questionavam a futuro das novelas, pois a cada novela a audiência caia em relação a anterior.
        Este quadro mudou com “Fina Estampa” e consolidou-se com “Avenida Brasil”. Com este feito a Globo conseguiu passar pelo desafio de ver seus autores envelhecerem e as tramas perderem prestígio no Brasil e no exterior.  ”Avenida Brasil” apostou num roteiro feito por um autor novo, João Emanuel Carneiro e trabalhou pela primeira vez com a classe C como protagonista central e com uma direção parecida com a de filmes e séries americanas, o que se mostrou extremamente certeiro.
        FIM DO MISTÉRIO - Depois de tantas especulações sobre o verdadeiro assassino de Max, foi revelado no último capitulo da trama que “Carminha”, a vilã de Avenida Brasil, havia matado o mal-caráter para proteger Nina.
        O autor João Emanuel Carneiro, em estratégia, havia feito com que todos pensassem que Santiago, pai da vilã, estivesse por trás de tudo – o que não aconteceu.
        A AUDIÊNCIA - Com tantas conquistas, era de se esperar uma audiência espetacular no último capítulo. E foi o que aconteceu, nesta sexta 19 “Avenida Brasil” atingiu 50.9 de média, pico de 54.1 e 72% de participação. SBT 3.6 e Record 2.5.
        “Avenida Brasil” não reinventou a roda, ‘apenas’ mostrou que é possível buscar a renovação em nossas tão amadas telenovelas. Que os outros profissionais da teledramaturgia da Globo, Record e SBT possam tomar como exemplo que é possível mudar para melhor.
        Balacobaco_logo_
        Na tentativa de recuperar sua audiência depois de Máscaras, a Rede Record escalou para seu principal horário de novelas uma história com um drama leve e bem-humorada. Escrita por Gisele Joras, “Balacobaco” conta a história de Isabel (Juliana Silveira) uma moça que se separa do marido pilantra e vê sua irmã e seu cunhado serem mortos por uma lancha pilotada pelo vilão da trama. Antes de morrer, a irmã de Isabel revela que sua filha é de outro homem. Ela, então, cria Taís e vai em busca do pai da garota.

        Usando o estilo gráfico e a narrativa clássicas de desenhos animados estilo Looney Tunes com brigas e armadilhas mirabolantes e engraçadas, a abertura captura a caricatura e leveza da trama. Nesse caso, uma garota em traços cartunescos foge das armadilhas do bandido, ao mesmo tempo em que corre para pegá-lo e enganá-lo.
        Entretanto a animação ocorre de maneira inusitada, baseada em vídeos que ganharam fama na internet: filmagens stop-motion de pinturas em paredes, formando movimentos. Entre esses vídeos, destacam-se os trabalhos colaborativos do grupo Blu.

        Animação de Pinturas em Paredes




        No caso da vinheta, a estética se manteve, mas a ferramenta utilizada foi a computação gráfica, ao invés do live-action, provavelmente em virtude de uma otimização de tempo. Em razão disso, houve uma sofisticação nas interações entre os desenhos pintados, permitindo a aplicação em suportes além de muros e uma interação maior do cenário com a animação exposta nas construções. .








        Em termos de narrativa, a abertura apresenta pouca relação direta com a trama principal. Um dos pontos de ligação são as cenas da garota mergulhando, em referência a personagem de Isabel que pratica pesca submarina nas horas livres. Outro ponto é a busca pelo pai de Bia e a fuga do vilão da trama, dando até mesmo a entender que são a mesma pessoa.
        O logotipo também apresenta pouca relação estética com a animação, mas a sua integração com a vinheta acontece de modo harmônico, o que ameniza isso. Um foguete com o vilão explode quando chega ao topo do prédio onde está um letreiro que compõe o título da novela. Com o choque as letras se desmembram e os filamentos de néon multicoloridos piscam freneticamente, fechando de forma bem humorada a vinheta.
        O único pecado da abertura é a trilha sonora. Apesar de animada e repetir várias vezes o título da novela, o forró “No Balacobaco” cantada pelo grupo Brasil Company, destoa da linguagem urbana e moderna da animação, mas não chega a ser um grande problema, por conta de seu ritmo empolgante.





        A abertura de “Balacobaco” se mostra um grande acerto da equipe de produção da Rede Record, depois de vários tropeços. É dinâmica, bem humorada, moderna e consegue usar uma linguagem juvenil sem parecer um produto feito para crianças.

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