Riva Nimitz
Famosa atriz paulista de teatro, cinema e televisão, com bastante popularidade na década de 70 ao participar de novelas na TV Tupi, entre elas, O Machão e Mulheres de Areia. Nos palcos, chegou a atuar em Eles Não Usam Black-Tie. Riva participou da série As Aventuras de Eduardinho, ao lado de Denis Carvalho e Maria Aparecida Baxter. O programa inicialmente criado por Vicente Sesso para a TV Excelsior, passou a ser produzido na Rede Globo a partir de 1966.
Em 1962, a atriz participou do filme Cinco Vezes Favela, de Joaquim Pedro de Andrade e, em 1981, O Homem do Pau Brasil, do mesmo diretor. Ainda no cinema, fez também A Sogra, em 1954, e Fogo e Paixão, em 1988.
Em 1989, contratada pela Rede Manchete Riva atuaria em Kananga do Japão e, no ano seguinte, em A História de Ana Raio E Zé Trovão. A atriz também fez parte do elenco de diversas produções para a televisão brasileira e faleceu aos 57 anos, em 10 de outubro de 1993.
Riva Nimitz (São Paulo, 28 de dezembro de 1936 — São Paulo, 10 de outubro de 1993) foi uma atriz brasileira.
Em 1954 estreou no cinema no filme A Sogra. Em 1962 atuou em uma obra-prima do cinema brasileiro, o curta Couro de Gato. Na década de 70, depois de longo tempo afastada das telas, Riva Nimitz atuou na pornochanchada Viúvas Precisam de Consolo.
Ainda que sua carreira tenha sido mais voltada ao teatro e televisão, deixou registrado seu talento em dois grandes momentos da história do cinema brasileiro: Cinco Vezes Favela (1962) e O Homem do Pau Brasil (1981). Sua última participação em cinema foi no filme Fogo e Paixão (1988), com belissíma atuação.
Ainda na década de 50 estreou na televisão, onde desenvolveu extensa carreira em diversas emissoras como TV Tupi, Globo, Bandeirantes e SBT. Um de seus maiores sucessos na telinha foi a vilã Dona Elza de A Pequena Órfã, em 1968. Teve atuações importantes em novelas como O Machão, Vidas Cruzadas, A Grande Viagem, O Espantalho, Os Imigrantes, entre outras. No início da década de 90, na extinta Rede Manchete, atuou nas novelas Kananga do Japão (1989) e A História de Ana Raio e Zé Trovão (1990).
A atriz faleceu aos 56 anos, em São Paulo de insuficiência cardíaca.
Biografia
Iniciou a carreira artística no teatro, nos anos 50. Nos palcos construiu uma notável trajetória que inclui momentos memoráveis como sua a atuação no Teatro de Arena, com sucessos como Eles Não Usam Black-Tie, de Gianfrancesco Guarnieri, em 1958.Em 1954 estreou no cinema no filme A Sogra. Em 1962 atuou em uma obra-prima do cinema brasileiro, o curta Couro de Gato. Na década de 70, depois de longo tempo afastada das telas, Riva Nimitz atuou na pornochanchada Viúvas Precisam de Consolo.
Ainda que sua carreira tenha sido mais voltada ao teatro e televisão, deixou registrado seu talento em dois grandes momentos da história do cinema brasileiro: Cinco Vezes Favela (1962) e O Homem do Pau Brasil (1981). Sua última participação em cinema foi no filme Fogo e Paixão (1988), com belissíma atuação.
Ainda na década de 50 estreou na televisão, onde desenvolveu extensa carreira em diversas emissoras como TV Tupi, Globo, Bandeirantes e SBT. Um de seus maiores sucessos na telinha foi a vilã Dona Elza de A Pequena Órfã, em 1968. Teve atuações importantes em novelas como O Machão, Vidas Cruzadas, A Grande Viagem, O Espantalho, Os Imigrantes, entre outras. No início da década de 90, na extinta Rede Manchete, atuou nas novelas Kananga do Japão (1989) e A História de Ana Raio e Zé Trovão (1990).
A atriz faleceu aos 56 anos, em São Paulo de insuficiência cardíaca.
Riva Nimitz em A Grande Viagem (TV Excélsior, 1965), novela de Ivani Ribeiro |
Riva Nimitz com Altair Lima e Daniel Filho em A Grande Viagem |
Riva Nimitz (última à direita) e o grande elenco de A Grande Viagem |
Riva Nimitz (quarta em pé da esquerda para a direita) em A Outra Face de Anita (TV Excélsior, 1964), novela de Ivani Ribeiro |
Riva Nimitz com Paulo Figueiredo e Jovelty Arcângelo em O Décimo Mandamento (TV Tupi, 1968), novela de Benedito Ruy Barbosa |
Riva Nimitz em Vidas em Conflito (TV Excélsior, 1969), novela de Teixeira Filho |
Riva Nimitz (sentada ao lado de Gianfrancesco Guarnieri) e o elenco de Camomila e Bem Me Quer (TV Tupi, 1972), novela de Ivani Ribeiro |
Riva Nimitz com Gianfrancesco Guarnieri em Camomila e Bem Me Quer |
Riva Nimitz com Antônio Fagundes em Mulheres de Areia (TV Tupi, 1973), novela de Ivani Ribeiro |
Riva Nimitz em O Machão (TV Tupi, 1974), novela iniciada por Ivani Ribeiro e finalizada por Sérgio Jockman |
Riva Nimitz e Liana Duval em O Machão. Na novela ela era a impagável fofoqueira Rosa. |
Riva Nimitz numa cena de O Machão com Cleide Ruth e Maria Izabel de Lizandra |
Riva Nimitz numa cena de O Machão com Antônio Fagundes, Irene Ravache e Cleide Ruth |
Riva Nimitz e o elenco de O Sheik de Ipanema (TV Tupi, 1975), novela de Sérgio Jockman |
Riva Nimitz (primeira à esquerda) no lançamento de O Sheik de Ipanema |
Riva Nimitz com Rogério Márcico, Glória SantaCruz e Elias Gleizzer em Vila do Arco (TV Tupi, 1975), novela de Sérgio Jockman, baseada no conto O Alienista de Machado de Assis |
Riva Nimitz com Elias Gleizzer, Kito Junqueira e Edwin Luisi em Vila do Arco |
Riva Nimitz e Ivete Bonfá em Vila do Arco |
Riva Nimitz com Abrahão Farc em Xeque Mate (TV Tupi, 1976), novela de Walter Negrão e Chico de Assis |
Riva Nimitz (Raquel) e Abrahão Farc (Salomão) numa cena de Xeque Mate |
Riva Nimitz com Henrique César e Abrahão Farc em Xeque Mate |
Riva Nimitz com Abrahão Farc, Elias Gleizzer e Rogaciano de Freitas em Xeque Mate. |
Riva Nimitz e Nathalia Timberg em O Espantalho (TVS, 1977), novela de Ivani Ribeiro |
Riva Nimitz em Os Imigrantes (TV Bandeirantes, 1981), novela de Benedito Ruy Barbosa. Dionisio Azevedo, Flora Geni e Luiz Carlos Arutin também estavam no elenco |
Riva Nimitz em Os Imigrantes |
Riva Nimitz com seu marido, o ator Henrique César |
fotos: acervo de orias Elias - revistas Amiga (Bloch Editores), Contigo (Editora Abril), Sétimo Céu (Bloch Editores), Romântica (Editora Vecchi), Melodias (Editora APA), Intervalo (Editora Abril)
Carreira na televisão
- 1990 - A História de Ana Raio e Zé Trovão - Madre Beatriz
- 1989 - Kananga do Japão - Eva
- 1988 - Vida Nova - Ivete
- 1987 - Bambolê - Júlia
- 1984 - Caso Verdade, Esperança - Caterina
- 1983 - Razão de Viver - Claudia Borges
- 1982 - Os imigrantes - terceira geração
- 1981 - Os Imigrantes - Matilde
- 1980 - Pé de Vento - Zefa
- 1978 - Roda de Fogo
- 1977 - O Espantalho - Zezé
- 1976 - Canção para Isabel
- 1975 - Vila do Arco - Adelaide
- 1975 - O Sheik de Ipanema
- 1974 - O Machão - Rosa
- 1973 - Mulheres de Areia - Branca
- 1972 - Camomila e Bem-Me-Quer - Frosina
- 1972 - O Príncipe e o Mendigo - Ama
- 1970 - Tilim - Carmela
- 1969 - Vidas em Conflito - Joana
- 1969 - A Menina do Veleiro Azul
- 1968 - A Pequena Órfã - Elza
- 1968 - O Décimo Mandamento
- 1966 - As Minas de Prata - Brázia
- 1965 - A Grande Viagem - Theodora Del Mar
- 1965 - Aquele que Deve Voltar - Vilma
- 1965 - Vidas Cruzadas - Irene
- 1964 - A Outra Face de Anita - Ruth
- 1958 - David Copperfield
-
Carreira no cinema
- 1988 - Fogo e Paixão
- 1982 - O Homem do Pau-Brasil
- 1979 - Viúvas Precisam de Consolo
- 1964 - A Sogra
- 1962 - Cinco Vezes Favela (Episódio:Couro de Gato)
- 1961 - Couro de Gato (curta-metragem)
Carreira no Teatro
- 1956 – Ratos e Homens, adaptado do livro homônimo de John Steinbeck, com tradução de Brutus Pedreira, foi encenado a partir de 26 de setembro de 1956, no Teatro de Arena, em São Paulo, sob direção de Augusto Boal, tendo no elenco, além de Riva Nimitz, Gianfrancesco Guarnieri, José Serber, Nilo Odalia, Milton Gonçalves
- Memória Tupi:(Almoço com as Estrelas)
- O programa "Almoço com as Estrelas" era exibido todos os sábados, das 12h30m às 16h, pela TV Tupi. E ficou 23 anos no ar. Três meses antes de a versão carioca estrear, o programa foi lançado em São Paulo, em 1957, comandado por J. Silvestre. Depois disso, a atração passou para o casal Airton e Lolita Rodrigues. No Rio, o programa foi comandado por Aérton Perlingeiro, que também comia de verdade na frente das câmeras e convidava para o rega-bofe, monstros sagrados do cinema e do teatro que aspiravam ao sucesso. Os convidados, por sua vez, não se faziam de rogados, comiam, pediam mais, bebiam cerveja e, de sobremesa, devoravam uma deliciosa torta.Mas, além de tudo isso, tinha o famoso peru com farofa, que ficou conhecido como o peru do Aérton. Os artistas, claro, não iam apenas almoçar na Tupi, aos sábados à tarde. Iam, principalmente, divulgar seus novos trabalhos. Aérton lançou no seu almoço nomes como Elza Soares, Dolores Duran e muitos outros. O mundo teatral era representado por grandes estrelas que tinham quase cadeira cativa por lá. Entre elas, Bibi Ferreira, Henriete Morineau, Sérgio Brito e Nathália Timberg. Por isso, Perlingeiro foi considerado o maior divulgador do teatro e da música e ficou em primeiro lugar no Ibope durante 23 anos. Ele também colecionou desafetos. Paulo Autran, por exemplo, era um deles. Aérton falou, ao vivo, que daria uma "sopa" ao mestre Paulo, que na época lançava a peça "Hello Dolly". No que Autran respondeu: "Quem está dando colher de chá sou eu, aparecendo no seu programa". O bate-boca não acabou aí. Perlingeiro terminou a conversa dizendo que tinha convidado Bibi Ferreira, mas como a atriz não pôde participar, contentou-se com Paulo Autran "para tapar o buraco". O público e os artistas adoravam: foi o primeiro programa em cores da TV Tupi. Havia filas de candidatos para sentar-se nas mesas daquele almoço e comer o peru do Aérton enquanto divulgava seus trabalhos.
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