quinta-feira, 12 de abril de 2012

Ivanhoé




Ivanhoé ou Ivanhoe era uma série inglesa de TV baseada no romance do escritor britânico Walter Scott, publicado pela primeira vez em 1819. O espetáculo televisivo narrava as aventuras de um cavaleiro chamado Ivanhoé, que ao retornar de suas lutas nas Cruzadas descobre que o malvado Príncipe John se apoderou do trono na ausência de seu irmão Ricardo e começa a extorquir o povo com suas exigências e desmandos.
Ivanhoé se rebela contra essas atrocidades e passa a lutar para corrigir as injustiças e ajudar os angustiados. A série foi protagonizada por Roger Moore, que estreou neste seriado na televisão, configurando um de seus primeiros passos até se tornar uma das grandes estrelas internacionais. O espetáculo foi apresentado originalmente na Inglaterra, pela ITV, entre 1958 a 1959, num total de 39 episódios, em preto e branco, de aproximadamente 30 minutos cada.
Curiosamente no Brasil esta série foi exibida com o título de Ivanhoé, cuja pronuncia mais aproximada é “Aivan Rol”, em 1964, pela extinta TV Excelsior e posteriormente pela também extinta Rede Tupi de Televisão. O romance de Walter Scott era ambientada na Inglaterra durante a época medieval e narrava as aventuras de um jovem cavaleiro saxão chamado Ivanhoe, no momento em que Inglaterra estava dominada pelos normandos e cujo desejo do rei Ricardo Coração de Leão era unir para sempre os normandos e os Mas isto acaba complicando quando o rei é preso pelo arquiduque da Áustria, no retorno das Cruzadas e o seu irmão João Sem Terra, aproveita a ocasião de sua ausência para assumir o trono. Desta forma Ivanhoe passa a lutar contra João até conseguir destroná-lo e entregar novamente ao rei Ricardo. Esta obra faz referência a diversos fatos históricos como a participação de Ricardo nas Cruzadas e o governo de seu tirânico irmão, o príncipe João.
saxões num mesmo reino. Com este romance, Walter Scott queria explicar aos leitores ingleses os acontecimento do século XIX e a origem da Inglaterra como nós a conhecemos hoje. A série de televisão, porém não entra em detalhes nestas particularidades, que a obra de Scott menciona, apenas usa-o como um pano de fundo para mostrar um espetáculo de aventuras de um cavaleiro da idade média, que luta para corrigir as injustiças e defender o povo de seus governantes.
Elenco
Roger Moore como Ivanhoe
Robert Brown como Gurth
Peter Gilmore como Waldo Ivanhoe
Bruce Seton como Rei Ricardo
Andrew Keir como Príncipe João

°AIRTON RODRIGUES (Repórter e apresentador de programas de auditório)

AIRTON RODRIGUES
 

As Aventuras de Hijitus na Tupi dos anos 70

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Anjo do Espaço
 
Anjo do Espaço era um desenho animado que mostrava as aventuras de Space Angel, codinome de Scott McCloud, um agente que trabalhava para “Earth Bureau of Investigation” (Agência de Investigação da Terra”, uma organização dedicada a proteção e o bem-estar de todo o sistema solar.
Com esta missão McCloud viajava pelo universo em super-astronave de combate Starduster e sua tripulação, que era composta por agentes da Força Espacial Interplanetária (Interplanetary Spce Force) como Taurus, um excelente piloto e mecânico; Crystal, uma especialista em eletrônica e astro-navegação e o Professor Mace, que além de pai de Crystal era comandante da estação Evening Star.
O espetáculo Space Angel foi criado por Dik Dayley e Dick Brown para a Cambria Studios, o mesmo que produziu outra série chamada Clutch Cargo. Assim como foi feita para a série Clutch Cargo, foi utilizada uma tecnologia patenteada como “Synchro-Vox”, que permitia aos atores sobrepor os movimentos labiais das bocas dos personagens animados.
Esta animação era severamente limitada, consistindo em desenhos em painel e figuras animadas através de movimentos da máquina fotográfica. Para fazer essa animação foi convidado o criador, desenhista Alex Toth e também Dougl Wildey que entre outras coisas criou a famosa série “Jonny Quest” para a Hanna-Barbera e também trabalhou no desenvolvimento de outra série da Hanna-Barbera chamada “Godzilla”, assim como “Return to the Planet of the Apes” para a DePatie Freleng Enterprise.
A série Space Angel foi apresentado inicialmente nos Estados Unidos, em syndicated, entre 6 de fevereiro de 1962 e sua produção foi continuada até 1964. Cada aventura contava uma história de ficção científica que se concluíam ao final de cinco episódios, perfazendo um total de 260 episódios ou 52 aventuras. As vozes originais foram vocalizadas por Ned Lefebvre como Scott Mccloud e Margaret Kerry e Hall Smith que proviam outras vozes dos outros personagens.
No Brasil esta série foi apresentada pela primeira vez na década de 60 na TV Tupi, depois foi apresentado na TV Record e também na TV Gazeta, em diferentes épocas.

Bacamarte e Chumbinho


Canais de exibição no Brasil- Tv Tupi e Tv Globo
 

O Direito de Nascer (1964)TV Tupi

O Direito de Nascer (1964)TV Tupi
 
♥♥ O direito de nascer foi uma telenovela brasileira exibida pelas emissoras TV Tupi e TV Rio entre 7 de dezembro de 1964 e 13 de agosto de 1965.
O original de Felix B. Caignet teve adaptação de Thalma de Oliveira e Teixeira Filho, dirigida por Lima Duarte e José Parisi.
Outras duas versões foram ao ar: em 1978, pela Rede Tupi, e em 2001, pelo SBT.
Trama
Na sociedade moralista de Havana, capital de Cuba, no início do século XX, a jovem Maria Helena engravida do noivo Alfredo e, diante da recusa do rapaz em assumir o filho, torna-se mãe solteira. A criança será alvo do ódio do avô, o poderoso Dom Rafael. Após o nascimento, temendo as represálias do velho, a criada negra Dolores foge com o bebê, que batiza como Alberto. Depois disso, desgostosa, Maria Helena se recolhe a um convento, e passa a atender por Sóror Helena da Caridade. Sempre fugindo, Dolores cria o menino e ele, já crescido, forma-se em medicina. O destino leva Alberto à família que desconhece, para desespero de Mamãe Dolores. Albertinho se apaixona, sem saber, por sua prima Isabel Cristina, e acaba salvando a vida do avô que o amaldiçoara no passado.
Elenco
Nathália Timberg .... Maria Helena de Juncal (sóror Helena da Caridade)
Amilton Fernandes .... Albertinho Limonta
Isaura Bruno .... Mamãe Dolores
Elísio de Albuquerque.... dom Rafael de Juncal
Guy Loup .... Isabel Cristina
José Parisi .... dom Jorge Luís
Maria Luiza Castelli .... Conceição
Vininha de Moraes .... Dorinha
Rolando Boldrin .... dom Ricardo
Henrique Martins .... Alfredo Martins
Luiz Gustavo .... Oswaldo
Oswaldo Loureiro
Meire Nogueira
Marcos Plonka
Verinha Campos
Genésio de Carvalho
Aída Mar
Curiosidades
"El derecho de nacer" é originalmente uma radionovela cubana escrita por Felix B. Caignet, na década de 40.
Antes de ser adaptada para a televisão no Brasil, já tinha sido sucesso no rádio na dácada de 50.
Demonstrando a falta de organização que havia na televisão brasileira na época, O direito de nascer foi produzida pela TV Tupi de São Paulo e pela TV Rio do Rio de Janeiro. Nesta cidade concorrendo com a própria TV Tupi carioca, um contrasenso.
As tevês Tupi carioca e paulista tratavam-se como concorrentes, cada uma com suas próprias produções. A Tupi carioca recusou-se a co-produzir a novela.
A novela transformou os atores em grandes astros. O último capítulo foi transmitido ao vivo do Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, e no dia seguinte, do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. Nos dois dias o público compareceu em peso, numa das maiores ovações a artistas populares de que se tem notícia.
O ator Henrique Martins, que em 1964 vivia Alfredo, na versão de 1978 na versão de 1978 (também na Tupi agora em cores)retornaria, mas com outro personagem: Ricardo, marido de Dorinha, a irmã da Sóror Helena.
O sucesso da personagem Isabel Cristina foi tanto, que após a novela a atriz Guy Loup trocou o nome para Isabel Cristina por algum tempo.
Estima-se que o último capítulo, no qual Mamãe Dolores (Isaura Bruno) revela para Albertinho Limonta (Amilton Fernandes) quem são seus verdadeiros pais, teve 1,5 milhão de telespectadores.
Não existe mais nenhum capítulo da novela. Tudo foi apagado e o que restou foram apenas imagens do encerramento no Maracanãzinho em agosto de 1965.
As imagens existentes são provenientes de cinejornal. Neste caso, os cinejornais eram sobre o sucesso da novela e utilizavam algumas os tapes com cenas da novela, existindo mais ou menos 15 cinejornais sobre a novela.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Super Robin Hood do Espaço-Tv Tupi anos 70

 
Super Robin Hood do Espaço foi o primeiro desenho animado sobre o lendário herói inglês. Na série, Robin é um ancestral do lendário Robin Hood dos tempos antigos, da velha Inglaterra. O nosso Robin vive no ano 3000. O jovem Robin fez seu lar no asteróide chamado Sherwood e tinha decidido continuar a missão de seu ancestral com seu bando de homens alegres. muitos com o mesmo nome dos membros do velho bando do primeiro Robin Hood. O desenho se utilizava de todos os itens de modernidade possíveis, como foquetes, armas laser, arcos com flechas eletrônicas, etc. 
O desenho foi criado no Canadá pelo estúdio Trillium/Steve Krantz e distribuído para vários paises do mundo no início dos anos 60,aqui no Brasil foi exibido na Rede Tupi na metade dos anos 70.

Jerônimo,o Herói do Sertão


 Jerônimo,o Herói do Sertão- TV Tupi,1972. Seriado inspirado no herói do rádio criado por Moyses Weltman em 1953,ganhou a cara do galã Fracisco de Franco na telinha. Ao lado do moleque Saci (o comediante Canarinho), o personagem vivia salvando sua musa Aninha (Eva Christian) de apuros e enfrentando fazendeiros malfeitores.  

Aritana

Aritana-1978

Tupi memória




A primeira transmissão de televisão no Brasil fez a transmissão de uma partida de futebol. Foi em 28 de setembro de 1948. O responsável foi Olavo Bastos Frias. Em 18 de setembro de 1950, a TV Tupi de São Paulo, fez a primeira transmissão comercial televisiva do Brasil. Com isso, o país foi o quarto a possuir uma emissora de televisão, atrás apenas de Estados Unidos, Inglaterra e França. Pouco tempo depois, em 20 de janeiro de 1951, é inaugurada a TV Tupi do Rio. Sua primeira transmissão, na festa de lançamento da emissora, é uma entrevista do cantor francês Maurice Chévalier, um dos mais famosos do mundo na época, feita pelo jornalista Arnaldo Nogueira. Essa entrevista foi realizada no primeiro talk-show da TV brasileira, Falando Francamente, idealizado, criado e apresentado pelo então jornalista. O principal responsável pela transmissão foi o jornalista Assis Chateaubriand, dono da então poderosíssima rede de empresas de comunicação Diários Associados. Ele importou equipamentos e aparelhos dos Estados Unidos. Chateaubriand convidou vários jornalistas e ex-radialistas como Arnaldo Nogueira e pessoas famosas já naquela época como Hebe Camargo para apresentarem a primeira transmissão. Arnaldo Nogueira o fez, mas a hoje apresentadora Hebe Camargo acabou não comparecendo ao estúdio no horário da transmissão. Hebe Camargo participou das transmissões já a partir do segundo dia da televisão no Brasil. Em uma dessas apresentações pioneiras, ela teria cantado o "Hino da Televisão", mas sua participação no primeiro dia de transmissão foi substituida por Lolita Rodrigues. E Arnaldo Nogueira continuou fazendo muito sucesso, principalmente no Rio de Janeiro e com a criação de mais dois programas dele: Senhora Opinião e Idéias e Imagens. Ou seja, pessoas como essas ditas acima contribuíram e fizeram com que a TV Brasileira atingisse seu auge, na década em que o Brasil mais cresceu em sua história, a de 1950. Na primeira transmissão da TV Tupi (nome que a PRF-3 assumiu dois meses depois), uma das três câmeras preparadas para a transmissão pifou, mas os operadores conseguiram transmitir com perfeição. Lima Duarte espalhou a história (que dizem ser falsa) de que a causa da pane foi Chateubriand ter quebrado uma garrafa de champagne na câmara, como se estivesse inaugurando um navio. O show de inauguração foi no Museu de Arte de São Paulo. Depois da TV Tupi de São Paulo 1950 e da TV Tupi do Rio de Janeiro, em 1951, começaram a surgir várias outras emissoras como a TV Paulista, no ano seguinte. A Rede Record de Televisão, fundada em 1953 na Cidade de São Paulo, é a mais antiga televisão brasileira em existência. Ela se tornou uma rede de televisão de alcance nacional a partir de 1990, e está presente em todo o mundo através da Record Internacional. Em abril de 1965, na Cidade do Rio de Janeiro, foi fundada a Rede Globo de Televisão, que se tornou hoje a maior rede de televisão do Brasil, também com alcance em todo o mundo pela Globo Internacional. Tudo era ao vivo na TV brasileira dos anos 1950 (o videoteipe só surgiria anos depois). Como não havia profissionais especializados em televisão, os redatores de rádio eram chamados em grande quantidade, o que deu à TV brasileira uma cara de “rádio com imagem” em seu início. Hoje não é fácil acharmos registros (imagens, vídeos, documentos) sobre o surgimento da TV em nosso país. Mas para contribuir com o enriquecimento de nossa história, Arnaldo Nogueira escreveu seu livro de memórias que leva o nome de seu primeiro programa, Falando Francamente. Faleceu no mesmo ano do lançamento do livro, em 2006. O livro possui vários documentos e detalhes do surgimento da TV, como eram os programas e fala um pouco da vida do jornalista. E também possui comentários de Franklin Martins: "Nos tempos heróicos da TV, falava-se francamente, mas o acaso muitas vezes comandava o espetáculo". Os teleteatros ao vivo faziam muito sucesso, como o Grande Teatro Tupi e o Teatrinho Trol. Humorísticos e shows também tinham grande audiência, como o Noite de Gala, com Flávio Cavalcanti, O Mundo é das Mulheres, de Hebe Camargo(foto acima), e a Família Trapo, com Ronald Golias (foto acima). (Fonte: Wikipédia)

A Revolta dos Anjos(Tv Tupi-parte 2)


A Revolta dos Anjos foi uma telenovela brasileira produzida pela extinta Rede Tupi e exibida de novembro de 1972 a março de 1973. Escrita pela psicóloga Carmem da Silva e dirigida por Henrique Martins e Luiz Gallon.

Sinopse

O confronto de três gerações de uma família, que se dividem e aproximam num mesmo jogo de frustrações, de sonhos e de alegrias.
Sílvia é uma mulher bem casada, aberta para os problemas do mundo à sua volta, mas que no fundo guarda a tristeza de ter barrado sua vocação de pianista ao se casar. Ricardo Bragança, seu marido, é um bem-sucedido homem de negócios, lugar à que chegou graças à ajuda do sogro.
O casal tem três filhos: Raul, Silvana e Stela, a mais velha, que se vê diante do mesmo dilema da mãe: casar-se a viver para a família, ou seguir uma carreira profissional. Stela se espelha em Laura, amiga de Sílvia, uma mulher que se caracteriza pela total independência em relação às tradições. Jornalista, escritora e desquitada, Laura se impões pela simpatia e forte personalidade.

Elenco

A Revolta dos Anjos(Tv Tupi-parte 1)

TCHAN ! A GRANDE SACADA - TV TUPI - 1976?77(2 parte)

Novela de 1977 da Tupi

O Judoca

  
Sanshiro (San), o Judoca, era na realidade um lutador de Kung Fu 
que aprendeu arte marcial com seu pai, posteriormente assassinado
 por um criminoso terrível chamado Caolho. San decide, então, 
procurá-lo para vingar a morte de seu pai. Usa uma moto para 
percorrer diversas cidades e é acompanhado, muitas vezes, de
 seu fiel amiguinho e o cachorro. Concluindo, nosso herói acaba
 tornando-se uma espécie de justiceiro ou um grande aliado da lei, 
ajudando a polícia a capturar criminosos e bandidos perigosos. 
O desenho foi criado por Kenji e Tatsuo Yoshida para a produtora 
Tatsunoko em 1969, em cores, com um total de 26 episódios que
 foram exibido no Brasil entre 75/84 nas TVs Tupi, Gazeta e Record.
 A distribuição foi feita no Brasil pela V.T.I. Network e a versão
 brasileira pela Technisom no Rio de Janeiro.

logo da novela da Tupi

Reportagem com final de novela da Tv Tupi

A Novela da Tupi que nunca foi ao ar com Eva Wilma(porque a Tupi fechou seu departamento de novelas)



Reportagem de uma edição da Contigo de 1980 sobre a novela Maria Nazaré (Reprodução)

Quando a Tupi saiu do ar, em 14 de julho de 1980, já não existia programação. Em fevereiro do mesmo ano, o departamento de teledramaturgia foi extinto, fazendo com que as novelas "Como Salvar meu Casamento" e "Drácula" saíssem do ar inacabadas. O que pouca gente sabe é que existe uma terceira novela prejudicada. Teixeira Filho, autor de sucessos como "Ídolo de Pano" e "A Pequena Órfã", escrevia, ao lado do filho, Cleston Teixeira, desde 1979, a novela "Maria de Nazaré". Um grande trabalho de pesquisa para a produção da novela foi realizado por Cleston no Nordeste. Além disso, foi construída uma cidade cenográfica em Itu (SP), onde foram gravadas algumas cenas. A história nunca chegou a ser utilizada em trama qualquer.

A personagem principal de "Maria de Nazaré", como contou Cleston em entrevista exclusiva ao TH seria uma mistura de Maria Bonita com Joana D'arc. "Era a história da moça da cidade que vai para o campo em busca de um caminho espiritual e encontra no amor por um líder de um grupo cangaceiro o caminho para exercer com as próprias mãos a justiça divina".

A idéia de Teixeira Filho era envolver a família e os que conheciam Maria de Nazaré na sua cidade de origem - que seria Salvador (BA) ou Recife (PE) - na trama sócio-econômica-militar em que a novela desembocaria, com previsão para mais de 250 capítulos. O cangaceiro seria Carlos Augusto Strazzer, e Maria de Nazaré seria Eva Wilma, os principais artistas da casa na época.

Mas será que a novela ajudaria a aliviar a crise da Tupi, que estava em fase terminal? Cleston afirma que o problema não era Ibope. "Era um segundo lugar tranqüilo. O problema era gerenciamento mesmo. As retiradas dos membros do Condomínio dos Diários Associados caíam como verdadeiros tsunamis, arrastando tudo o que havia", explica.

última novela da Tupi

O último ano da Tv Tupi



1979 foi o último ano da Rede Tupi de Televisão. Mesmo já enfrentando uma difícil situação financeira (agravada pelo prejuízo tido com o remake de “O Direito de Nascer”), a rede Associada produziu e exibiu uma novela que é considerada até hoje como uma das melhores de todos os tempos: “Gaivotas”, de Jorge Andrade. A trama reuniu um elenco de primeira e que tinha nomes como, por exemplo, Rubens de Falco, Cleyde Yaconis,Yoná Magalhães, Paulo Goulart e Edson Celulari (ainda em começo de carreira).


Gaivotas (TV Tupi, 1979) foi a última novela de Cleyde Yáconis na emissora paulista. A novela marcou o reencontro de Cleyde com o velho amigo dos tempos de TBC, o grande escritor Jorge Andrrade. Lídia, sua personagem era uma mulher avançada, para quem a idade nada significava. Mais um grande momento da atriz na televisão.




Outras tramas foram apresentadas durante aquele ano pela emissora pioneira. Elas já não contavam com grandes verbas mas inovavam ao abordarem temas extremamente polêmicos para a época, como divórcio (“Como Salvar Meu Casamento”) e perseguição política (“Dinheiro Vivo”).
A queda da Tupi foi a grande chance para o crescimento da Bandeirantes. O canal da família Saad investiu na produção nacional e contratou vários dos grandes nomes da emissora concorrente, a começar pelo diretor Walter Avancini que, juntamente com Guga de Oliveira, começou um grande trabalho de reativação do núcleo de teledramaturgia da emissora. Em 1979, foi lançado o marco inicial de uma fase muito interessante da história da Bandeirantes e que seria marcado pela subida da rede à vice-liderança nacional: era a novela “Cara a Cara”, de Vicente Sesso.
A trama girava em torno de Ingrid (Fernanda Montenegro), uma milionária que vem ao Brasil em busca de seu filho que havia nascido durante a II Guerra Mundial. A história também falava da decadência de uma tradicional família da aristocracia paulista que, para manter-se rica, obriga a filha Regina (Débora Duarte) a casar-se com o fazendeiro Tonho (David Cardoso).

domingo, 1 de abril de 2012

Cleyde Yáconis






 Cleyde Becker Iaconis, mais conhecida como Cleyde Yáconis (Pirassununga, 14 de novembro de 1923),  é uma atriz brasileira.

 

Iniciou sua carreira no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) ao lado da irmã, a atriz Cacilda Becker. Tem um dos repertórios teatrais mais variados e ilustres da dramaturgia nacional. Para Cleyde, sempre foi normal a escalação para interpretar personagens de mais idade que a sua própria, talvez devido à sua voz de contralto e suas feições graves.
Participou ativamente em produções de teatro e televisão, mas em cinema atuou muito pouco em mais de meio século de carreira. Atualmente faz a divertida Dona Brígida Gouveia, na novela Passione, de Sílvio de Abreu, exibida pela Rede Globo. Dentre seus trabalhos na televisão, destacam-se Mulheres de Areia, Os Inocentes, Gaivotas, Ninho da Serpente, Rainha da Sucata, Vamp e Torre de Babel.
Em 29 de setembro de 2009, o antigo Teatro Cosipa Cultura passou a chamar-se Teatro Cleyde Yáconis, em homenagem à atriz que protagonizou a primeira peça montada na casa – O Caminho para Meca.
Em julho de 2010 se afastou de Passione por ter quebrado o fêmur. Voltou as gravações no dia 12 de Agosto.Devido a complicações que teve no implante da prótese em seu fêmur, a atriz ficou afastada das gravações da novela por pelo menos 15 dias .
 

Carreira

  Na televisão

  No cinema

 

 

Cleyde Yáconis na TV Tupi

Cleyde Yáconis em Mulheres de Areia
Cleyde Yáconis em Os Inocentes

Além de Mulheres de Areia e Os Inocentes, Cleyde Yáconis emprestou seu enorme talento a diversas novelas da TV Tupi.

Em 1975 Cleyde Yáconis protagonizou a novela Ovelha Negra, escrita em parceria por Walter Negrão e Chico de Assis na TV Tupi

Cleyde Yáconis em Ovelha Negra fazia par romântico com Rolando Boldrin

Cleyde Yáconis e Rolando Boldrin, os protagonistas de  Ovelha Negra 

Cleyde Yáconis em Ovelha Negra

Em O Julgamento (TV Tupi, 1977), Cleyde Yáconis viveu a personagem Mercedez. A novela, escrita por Carlos Queiroz Telles e Renata Pallotini era uma adaptação do clássico romance Os Irmãos Karamazov de Fiodor Dostoievski 
Cleyde Yáconis (Mercedez) e Maria Luiza Castelli (Dona Querela) eram dois grandes destaques de O Julgamento
Cleyde Yáconis com Carminha Brandão, outra grande atriz, em O Julgamento
Cleyde Yáconis e Dante Rui em O Julgamento

Cleyde Yáconis em O Jugamento
Cleyde Yáconis e Paulo Goulart em  Vidas em Conflito (TV Excélsior, 1969)
Em Aritana, novela de Ivani Ribeiro (TV Tupi, 1978), Cleyde Yáconis viveu a personagem Elza, uma senhora desprezada pelas filhas (Ana Rosa e Georgia Gomide) que acaba encontando um amor na velhice. 
Cleyde Yáconis e Jorge Dória em Aritana: um caso de amor na terceira idade. 
Em Aritana Carlos Alberto Ricelli apoía o amor de Cleyde Yáconis e Jorge Dória
Gaivotas (TV Tupi, 1979) foi a última novela de Cleyde Yáconis na emissora paulista. A novela marcou o reencontro de Cleyde com o velho amigo dos tempos de TBC, o grande escritor Jorge Andrrade. Lídia, sua personagem era uma mulher avançada, para quem a idade nada significava. Mais um grande momento da atriz na televisão.
Em Gaivotas, Lidia (Cleyde Yáconis) gostava da companhia de homens jovens. Paulo Castelli  era um de seus companheiros. 
Cleyde Yáconis em Gaivotas
Cleyde Yáconis com Altair Lima em Gaivotas


 
 
 

Cleyde no teatro:

  • O Caminho para Meca de Athol Fugard (2008)
  • A Louca de Chaillot de Jean Giroudoux (2006)
  • Cinema Eden de Marguerite Duras (2005)
  • Longa Jornada Noite A Dentro de Eugene O'Neill (2002)
  • Péricles, o Príncipe de Tiro de William Shakespeare (1995)
  • As Filhas de Lúcifer de William Luce (1993) Mambembe de Melhor Atriz
  • O Baile de Máscaras de Mauro Rasi (1991) Molière de Melhor Atriz
  • A Cerimônia do Adeus de Mauro Rasi (1989)
  • O Jardim das Cerejeiras de Anton Tchekov (1982)
  • A Nonna (1980)
  • Os Amantes de Harold Pinter (1978)
  • A Capital Federal de Arthur Azevedo (produtora) (1972)
  • Medeia de Eurípedes (1970)
  • Édipo Rei de Sófocles (1967)
  • O Fardão de Bráulio Pedroso (1967)
  • As Fúrias de Rafael Alberti (1966)
  • Toda Nudez Será Castigada de Nélson Rodrigues (1965) Molière de Melhor Atriz
  • Vereda da Salvação de Jorge Andrade (1964)
  • Os Ossos do Barão de Jorge Andrade (1963)
  • Yerma de Federico García Lorca (1962)
  • A Morte do Caixeiro Viajante de Arthur Miller (1962)
  • A Escada de Jorge Andrade (1961)
  • A Semente de Gianfrancesco Guarnieri (1961)
  • O Pagador de Promessas de Dias Gomes (1960)
  • O Santo e a Porca de Ariano Suassuna (1958)
  • A Rainha e os Rebeldes de Ugo Betti (1957)
  • Eurydice de Jean Anouilh (1956)
  • Maria Stuart de Friedrich Schiller (1955)
  • Leonor de Mendonça de Gonçalves Dias (1954)
  • Assim É (Se lhe Pareçe) de Luigi Pirandello (1953)
  • Ralé de Máximo Gorki (1951)
  • Seis Personagens a Procura de um Autor de Luigi Pirandello (1951)
  • Pega-Fogo de Jules Renard (1950)
  • O Anjo de Pedra de Tennessee Williams (1950)
 
 
 
 
 
 
fotos: acervo de Orias Elias - revistas Amiga, Contigo, Intervalo, TV Guia, jornal Folha de São Paulo