quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Príncipe Planeta


Príncipe Planeta
Príncipe Planeta é o nome pelo qual ficou conhecido no Brasil a série animada japonesa (anime)(transliterado para o inglês como Yūsei Shōnen Papī). Foram produzidos 52 episódios em preto e branco e exibidos originariamente pela Rede de Televisão Fuji entre 3 de junho de 1965 a 27 de maio de 1966. Apesar da sua antiguidade e do pioneiro e expressivo marketing em seu país de origem, essa série só foi exibida no Brasil no início da década de 1970, lançada pela extinta TV Tupi (programa vespertino chamado "Sessão Rataplan", que exibia também outros animes tais como "Homem de Aço" (Tetsujin 28-go ou Gigantor em inglês, de 1964) e o "Super-Homem do Espaço", Yūsei Kamen, de 1966).Assim comos outros animes, a violência da série gerou algumas críticas (dos pais americanos, principalmente), pois o herói Príncipe Planeta não hesitava em matar os vilões. Uma passagem que chamou a atenção também foi quando em um episódio uma baleia foi usada para o transporte dos amigos do Príncipe Planeta (naturalmente o animal morreu, para desgosto dos ambientalistas).Os principais personagens apareceram nos primeiros quatro episódios.

Príncipe Planeta: é um membro do Corpo de Paz Universal do Planeta Radiom e que chega à Terra para determinar se esse mundo pode se tornar membro da "União Galáctica dos Mundos", pois os representantes de Marte acusaram os terrestres de causarem guerras. Ele adota a aparência de um garoto terrestre e faz amigos que juntos combatem as forças do mal terrestres e alienígenas.

Estrelita (em inglês Riko ou Diana Worthy): é a amiga do Príncipe Planeta e mora em um grande rancho com seu pai.

Worthy ou Pops Worthy, rancheiro e pai de Estrelita. Na versão em inglês era um magnata texano do petróleo.

Dan Dynamo, conhecido no Brasil como "Forte" ou "Bruno Rotti" (alteração pela mudança da dublagem), é chamado de "O homem mais forte do mundo", um lutador de luta livre que é amigo do Príncipe Planeta.

Mago AjiBaba, inimigo de Capiroti e aliado do Príncipe Planeta. Era um mago atrapalhado que tinha 3 netos. Era hipnotizador, usava um tapete voador com um motor escondido, além de uma bola de cristal. Vestia turbante e tinha barba.

Capirote ou Kilitroni (Warlock em inglês), é um mestre marciano da magia e principal vilão da série até o episódio #30, quando é banido para o Espaço. Ele depois retorna no fim da série. Seu principal objetivo era a conquista da Terra. Ele podia desaparecer e mudar de aparência.

Krag, o Mestre da Miséria, era enorme e vivia no Castelo da Morte na Floresta do Mal. Nativo do Planeta Kragmire, possuía asas e conseguia regenerar o corpo quando ferido. Tinha como arma uma espécie de bumerangue circular. Ele se torna o maior inimigo do Príncipe Planeta depois do banimento de Capirote.
Poderes e habilidades

O Príncipe Planeta na Terra era um garoto normal chamado Bobby. Quando ia lutar contra os inimigos ou proteger os companheiros, ele se transformava no Príncipe Planeta. Para fazer isso ele segurava seu medalhão com ambas as mãos e gritava "Peeeeeee Pazow!!" (o "Pazow" foi adicionado na versão em inglês no lugar do japonês "Popi").

O seu uniforme era similar as roupas dos nativos de seu planeta. Os poderes incluiam superforça, voo e sobrevivência em diferentes ambientes tais como o Espaço Sideral. Sua energia é limitada e deve ser recarregada periodicamente (similar com o que acontece com outros personagens das séries japonesas, tais como o Ultraman). Mesmo quando sem energia, ele consegue continuar a ser um grande oponente devido a seu intelecto superior. A energia do medalhão transforma os objetos na forma desejada por ele tais como armas, transportes e outros.

A energia do medalhão vem de uma torre no planeta Radion. As reservas do medalhão são assinaladas pela mudança da cor do "P" inscrito em sua face metálica. A cor da letra vai mudando de preto para branco à medida que a energia vai diminuindo. Na fonte de energia, funcionários monitoram os níveis e recarregam o medalhão quando necessário. Para aumentar o suspense, algumas vezes eles estão desatentos mas no último minuto a energia é sempre recarregada.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013


Há décadas este apresentador (ou animador?) está no ar. Contudo, poucos vão lembrar que ele já trabalhou em mais de uma emissora ao mesmo tempo e pior, em duas emissoras que eram rivais: a TV Globo e a TV Tupi. Aos domingos, o dia inteiro na Globo e nas quintas-feiras à noite na extinta TV Tupi. Os horários eram comprados pelo apresentador. Houve época em que as gincanas (ou "game shows" como foram chamados mais recentemente) faziam a alegria dos telespectadores juntamente com os programas de perguntas e respostas, dos quais "O Céu é o Limite" foi talvez, o mais famoso.
Foi então que Senor Abravanel, mais conhecido como Silvio Santos teve a ideia de lançar um programa de gincanas entre cidades do interior chamado "Cidade contra Cidade". Era o ano de 1968. Na atração eram formadas duas equipes, uma de cada cidade, que se enfrentavam em uma espécie de jogo, onde vencia o time que cumprisse todas as tarefas que eram propostas. Ao final de cada uma das tarefas o "homem sorriso" (apelido dado a Silvio) soltava para o auditório: missão cumpridaaaaa... Nos anos seguintes vieram outros quadros no mesmo estilo em seu programa dominical, como por exemplo, "Só Compra Quem Tem" (claro, os participantes poderiam ter as compras realizadas nas lojas do Baú da Felicidade e o carro do candidato vencedor vinha da concessionária Vimave, de propriedade do próprio Silvio Santos), "Namoro no Escuro", "Quem Sabe Mais: o Homem ou a Mulher", o conhecidíssimo "Qual é a Música" e o "Roletrando" (título que deu margem a uma série de piadas pornográficas infames), entre outros.
Em "Cidade contra Cidade" a última gincana sempre era a mais difícil, do tipo trazer para o programa um ator de Hollywood. Juro para vocês leitores que alguns competidores chegaram ao ponto de cumprir tal tarefa. Era como nas antigas gincanas infantis dos nossos velhos tempos de infância: vamos fazer o que o seu mestre mandar? Com um mestre dos programas populares como Silvio Santos a audiência era certa.
O Anúncio Antigo de hoje foi publicado na Revista Veja do dia 09.07.1969, p. 62.