segunda-feira, 27 de junho de 2011

Bel-Ami


Bel-Ami é uma telenovela brasileira, produzida pela Rede Tupi e exibida de 26 de junho a 6 de novembro de 1972, às 20 horas. Foi escrita por Ody Fraga (substituído por Teixeira Filho) e dirigida por Henrique Martins. Inspirada no livro de Guy de Maupassant


Bel-Ami é uma telenovela brasileira, produzida pela Rede Tupi e exibida de 26 de junho a 6 de novembro de 1972, às 20 horas. Foi escrita por Ody Fraga (substituído por Teixeira Filho) e dirigida por Henrique Martins. Inspirada no livro de Guy de Maupassant.

Sinopse
Bel-Ami contava a história de um pobretão que adquiria prestígio ao ascender socialmente e dominar o mundo dos negócios, por intermédio de astúcia e esperteza. Ele impressionava os homens e as mulheres com o seu charme.
Elenco
Adriano Reys .... Eduardo
Elaine Cristina .... Angela
Márcia Maria .... Hilda
Oswaldo Loureiro .... Rodolfo
Márcia de Windsor .... Lucinha
Castro Gonzaga .... Lorival
Rildo Gonçalves .... Solano
Joana Fomm .... Betina
Maysa .... Márica
Fúlvio Stefanini .... Manoel Carlos
Antônio Fagundes .... Cadu
Teresa Teller
Marisa Sanches
Luís Carlos de Morais
Cynira Arruda
Eleonor Bruno
Carmem Silva
Yolanda Cardoso
Aracy Cardoso
Abrahão Farc
Maria Isabel de Lizandra
Carlos Imperial
Dulcemar Vieira


Curiosidades
Segundo o autor Ody Fraga, o personagem principal era levemente inspirado na vida de Ibrahim Sued.
Marcou a estréia do ator Antônio Fagundes na televisão.
A cantora Maysa teve um papel especialmente escrito para ela: Márica era uma lésbica, apaixonada por Betina (Joana Fomm), que sofria por seu amor impossível. Mas a personagem não chegou a ir até o final da telenovela, pois Maysa insatisfeita com os rumos da trama resolveu largar a produção antes do término da obra.
A atriz Márcia Maria estreava na TV Tupi, depois de ter sido estrela da TV Record.
Com a saída de Ody Fraga da autoria da telenovela e a entrada de Teixeira Filho para substituí-lo, vários personagens foram criados e a história seguiu outro rumo.
Não havia nenhum personagem chamado Bel-Ami na história, era apenas uma citação.

TV Tupi pode retornar das cinzas


Autor: Álvaro Barbosa

A primeira emissora de TV do Brasil, a Rede Tupi de Televisão, pode retornar em breve, caso seja realizado de fato, um acordo seja realmente fechado entre os diretores dos “Diários Associados”, antigo proprietário da TV Tupi, e o Ministério das Comunicações.
Apesar da falência e do fechamento de diversas emissoras que compunham a Rede Tupi de Televisão, ocorrido em 16 de julho de 1980, ainda durante o regime militar, informações não confirmadas indicam que o grupo “Diários Associados”, fundado pelo inesquecível Assis Chateaubriand, estaria interessado em adquirir a massa falida da Rede Manchete de Televisão, que pertenceu a Adolpho Bloch.
De acordo com informações obtidas junto a funcionários do próprio “Diários Associados”, e que hoje é o sexto maior conglomerado de empresas de comunicação do Brasil. Atualmente a empresa conta com 50 veículos de comunicação, assim distribuídos: 15 jornais, 12 emissoras de rádio, oito emissoras de televisão, nove Portais de Notícias, cinco outros sites de variedades, cinco outras empresas, além da Fundação Assis Chateaubriand.
Segundo matéria veiculada em 20 de fevereiro deste ano, pelo Portal www.redetupi.com, os diretores do conglomerado de empresa estariam interessados em colocar em funcionamento a extinta Rede Tupi de Televisão, que teria sido fechada arbitrariamente pelos militares, já que as dificuldades financeiras eram de fácil solução.
Ainda segundo a reportagem, o Ministério das Comunicações, já estaria trabalhando para viabilizar o acordo, permitindo assim, resolver o problema causado pela falência da Rede Manchete, cujas dívidas, inclusive trabalhistas, ainda estão pendentes, e permitir que a Justiça seja feita, reerguendo a primeira emissora de TV do Brasil, fechada de forma arbitrária pelo Governo Militar que instalou uma ditadura no país.
Segundo fontes do Ministério das Comunicações este seria o primeiro passo para resolver a questão dos antigos funcionários da extinta Rede Manchete de Televisão, que com a falência da empresa, não receberam seus salários e seus direitos trabalhistas.
Os Diários Associados teriam se qualificado para assumir a dívida da TV Manchete, mas somente depois de receber as ações que moveram contra o Governo Federal, pela intervenção e pelo fechamento das emissoras que compunham a Rede Tupi de Televisão. A Justiça Federal já deu ganho de causa ao conglomerado.
A Rádio Clube de Pernambuco, uma das empresas pertencentes ao “Diário Associados”, irá receber R$ 220 milhões, após a decisão favorável do Supremo Tribunal Federal (STF), em uma das muitas ações, relativas aos prejuízos causados pela intervenção e pelo fechamento, por parte do Governo Federal, das principais emissoras da Rede Tupi, como é o caso da TV Tupi do Rio de Janeiro (canal 6), e da TV Tupi de São Paulo (canal 4). Pelo mesmo motivo, a Rádio Clube do Ceará, vai receber a quantia de R$ 70 milhões, valor referente ao fechamento da TV Rádio Clube de Fortaleza (Canal 2).
Caso o espólio da Rede Manchete venha a ser mesmo adquirido pelo Grupo Diários Associados, a dívida da antiga emissora de Adolpho Bloch, junto a previdência social, e também, as referentes as questões trabalhistas dos funcionários da extinta TV Manchete, seria abatida do valor a ser pago pelo Governo Federal. No total, a dívida da Rede Manchete de Televisão chega a R$ 240 milhões.